quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vídeos e relato da Feira Anti-Consumismo

Relato da Feira Anti-Consumismo na Okupa Timothy Leary



A feira aconteceu numa demonstração clara do real espírito de solidariedade e não da falsa solidariedade e fraternidade pregada e defendida pelo capital.

Logo pela manhã deu-se início as preparações finais para a atividade no espaço, materiais a serem distribuídos foram alocados numa mesa na entrada do ambiente de atividades, cartazes libertários e de boicote ao consumismo foram fixados nas paredes, ligou-se um microfone numa caixa de som para todxs mandarem suas mensagens, o “Espaço da Dádiva” recebeu inúmeros objetos e a feijoada vegan se concretizou através da doação voluntária e contribuição coletiva de várixs squatters.

Contamos com a presença de diversos indivíduos e coletivos, dentre eles o CRIP (Coletivo Revolucionário Insurgência Popular) dxs companheirxs de Araraquara, Coletivo Pó de Mico de Limeira, uma integrante do Coletivo Feminista de Campinas e da enorme ajuda dxs camaradas da Fenikso Nigra.

Após a manifestação contra Belo Monte que aconteceu em Campinas no mesmo dia, houve uma grande confluência dxs manifestantes à atividade no espaço autônomo, propiciando o surgimento de novas propostas para realização de futuras oficinas de viés anarquistas aberta a todxs.

A Okupa Timothy Leary é um espaço autônomo, sem vínculos partidários, com instituições religiosas ou com o Estado, e autogerido, ou seja, é gerido pelxs próprixs squatters. Situado na região central da cidade de Campinas é um espaço aberto para qualquer idéia de atividade em consonância com o pensamento anarquista. Todxs podem participar das atividades respeitando e convivendo harmoniosamente com as normas horizontal e consensualmente criadas no espaço e com seus/suas integrantes.



Para conhecer o espaço, contato: okupaleary@riseup.net


Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=LRjPsfAdggY&feature=player_embedded

Video: http://www.youtube.com/watch?v=qvsqB0RMP7g&feature=player_embedded

[Alemanha] Berlim: Ataque incendiário contra a okupa Rauch-Haus

Neste domingo (25 de dezembro) pela manhã, por volta das sete horas, houve dois incêndios na okupa Rauch-Haus, um no sótão e outro na escada. No momento da conflagração dezenas de pessoas estavam lá dentro dormindo.

O incêndio deixou 14 pessoas feridas por inalação de fumaça, duas delas com fraturas múltiplas, depois de saltarem para o vazio desde o primeiro andar. Além disso, duas crianças estão entre os feridos.

A okupa está bastante deteriorada, não tem energia nem água corrente, quase todas as portas foram destruídas durante o trabalho de extinção do fogo e posterior resgate dos bombeiros. Aproximadamente 100 bombeiros foram mobilizados. Se não fosse a intervenção rápida deles provavelmente alguma pessoa teria morrido.

Tudo indica que o incêndio foi intencional. Este edifício, juntamente com outros projetos semelhantes na cidade, havia sido recentemente ameaçado por neonazistas.

O antigo hospital Bethanien, no bairro berlinense de Kreuzberg, foi okupado em 1971. Seu nome se deve a Georg von Rauch, militante anarquista assassinado pela polícia no final daquele ano. Atualmente moram na okupa cerca de 35 pessoas.

agência de notícias anarquistas-ana

http://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2011/12/28/alemanha-berlim-ataque-incendiario-contra-a-okupa-rauch-haus/

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

[Reino Unido] “Red and Black Umbrella”: um novo centro social ocupado para Cardiff

É novo! É livre! É em Cardiff!

Lê-se no panfleto: “Você deve ter recebido a notícia de que nós nos mudamos para o antigo Tredegar Hotel [na rua Clifton], então pensamos que devemos nos apresentar. Nós somos o Coletivo “Red and Black Umbrella”, e pretendemos tornar o bar abandonado em um centro social. Acreditamos que as pessoas devem estar antes do lucro. Estamos cansados dos cortes governamentais que nos afetam enquanto os políticos e banqueiros se enriquecem. David Cameron quis uma grande sociedade e…”

Um novo centro social

No fim de semana, com alguns dos agora ativistas sem-teto recentemente despejados da fábrica centro social em Bristol, algumas pessoas mencionaram um novo centro social recém-aberto em Cardiff. Eu tinha decidido parar em Cardiff no meu caminho para casa de qualquer forma para visitar o novo local Occupy; logo depois me direcionei a mesma rua onde os infelizmente há muito tempo desaparecidos People’s Autonomous Destination (PAD) estiveram, Rua Clifton, para ver por mim mesmo sobre o “Red and Black Umbrella”.

Dia de abertura

Embora o prédio tenha sido ocupado há algumas semanas, o Coletivo gastou a maior parte do tempo tornando-o habitável e fazendo reparos essenciais, então sábado [19 de novembro] foi – ocasionalmente – seu dia de abertura “oficial”. Eu fui saudado por um grupo de pessoas amigáveis e sorridentes do lado de fora. Do lado de dentro, eles estavam servindo gratuitamente (ou por doação) bebidas quentes, com uma fileira de deliciosos bolos veganos espalhados convidativamente pelo bar.

Há um sentimento amigável de bar no local, na semi-escuridão por conta das cortinas nas janelas (que substituíram o compensado anterior, que havia fechado toda a luz). Uma bem estocada mesa de materiais colocada do lado de dentro do espaço e uma tela tinha sido colocada no canto para exibir um “squatdocumentário” sobre ocupações nos EUA. Iria ter música ao vivo mais tarde, pelos músicos de Cardiff, Cosmo e Gail, mas não pude ficar para isso.

O panfleto

O panfleto do Coletivo continua:

“Encorajamos a participação, e queremos usar o prédio em seu máximo potencial. Somos contra “chain pubs”, e “posh flats” que parecem estar tomando nossa cidade e nossas comunidades. Estamos oferecendo algo completamente diferente aqui na Rua Clifton, e qual a melhor coisa? Será tudo gratuito!”

“Se você quiser aprender algo, nos diga e iremos tentar e encontrar um professor! Se você tem uma habilidade e gostaria de compartilhá-la, venha e faça um workshop!”

“Queremos criar um ambiente seguro e convidativo para todos. O centro social será uma zona livre de drogas e álcool, para que as pessoas venham juntas, compartilhem habilidades e idéias, conheçam novas pessoas, façam arte, vejam filmes e aprendam novas línguas”.

Convidados indesejáveis

Desde que ocuparam o prédio, o Coletivo teve de lidar com diversas intromissões, do proprietário quebrando janelas nos fundos, numa tentativa final bem sucedida de iniciar um diálogo (não tentem isto em casa, pessoal), policiais ameaçando arrombar a porta caso não se permitisse que entrassem, e bombeiros tentando apagar uma pequena e controlada fogueira no quintal.

A resposta do Coletivo aos policiais:

“No Halloween, a polícia se voltou para o Tredegar Hotel e tentou derrubar nossa porta. Eles não se identificaram como policiais. Pedimos para que parassem, e colocamos uma nota legal na porta para que lessem. Ela explicava que somos ocupas e estamos vivendo aqui, e é ilegal a qualquer um quebrar isto. Alega-se que alguém denunciou um assaltante no hotel; nós asseguramos então que não somos assaltantes – longe disto! Estamos cuidando e renovando este prédio, mas eles quebraram as trancas de nossa porta e entraram ilegalmente em nossa casa. Eles ignoraram a nota legal que demos a eles e temos todo o incidente registrado em vídeo. Estamos considerando tomar ações legais ou alternativas. O anúncio afirma que há pelo menos um de nós no prédio em todos os momentos, e se alguém for para quebrar poderá enfrentar 6 meses de prisão ou uma multa de 5000 libras”.

O que acontece?

Existe um monte de planos para usar o espaço.

O Food Not Bombs de Cardiff irá cozinhar lá quinzenalmente e existem outras idéias sobre outros possíveis Food Nots: Food Not Borders [Comida, Não Fronteiras]; Food Not Bailiffs [Comida, não Oficiais de Justiça]…

A Prisoner Support irá se encontrar semanalmente para escrever cartas de solidariedade e planejar outras ações solidárias a aqueles que estão na prisão.

Uma cozinha comunitária irá servir comida quente com alimentos doados.

Comida será doada para o Occupy Cardiff. Dúzias de hambúrgueres veganos foram feitos pelo coletivo para a ocupação Castle antes de seu fim prematuro. Agora a ocupação retorna, e se espera mais do mesmo.

Também há planos para noites de filmes e discussão, compartilhamento de habilidades, workshops, música ao vivo e outras coisas.

Tudo gratuito ou por doações. Ninguém irá embora por impossibilidade de pagar.

Foda-se facebook

Enquanto estava saindo, alguém me deu uma cópia de um zine, terceira edição de “Fuck Off Facebook”, e me disse que passou cópias para o Occupy Cardiff, que parece ser basicamente organizado exclusivamente por via desta rede social de espionagem. Uma ótima publicação relatando sobre uma turnê de verão pela Europa com pouco dinheiro, falando sobre os melhores locais alternativos: o espanhol Nowhere Festival, arte de rua em Valência, Rainbow Valley em Andaluzia, cena anarquista de Roma, cena anarquista na Eslovênia, e outros lugares. Com uma página repleta de anti-propagandas da Coca-Cola e Colgate.

Últimas palavras do coletivo “Red and Black Umbrella”

“O centro social é para que todos façam parte. Esperamos que você se junte a nós. Se você tem quaisquer interesses, perguntas ou sugestões, por favor nos ligue ou envie mensagem para 07748 385375, nos escreva um e-mail para spazialtri@autoproduzioni.net, ou venha e diga olá e bata na porta! Nos vemos em breve!”

VG

agência de notícias anarquistas-ana

todo mundo giz
que ali jazz um haicai
porque blue – ou bliss?
Bith


http://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2011/12/16/reino-unido-%E2%80%9Cred-and-black-umbrella%E2%80%9D-um-novo-centro-social-ocupado-para-cardiff/

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

[Bélgica] Bruxelas: Squat é atacado pela polícia

Comunicado:

O coletivo La Pétroleuse ocupava desde quarta-feira, 23 de novembro, um imóvel vazio pertencente à Central Geral da FGTB [organização sindicalista], situado na rua 2-8 Watteeu em Bruxelas. O motivo dessa ocupação era o de criar uma zona de reflexão e de ação política, cultural e social. Às 7h50 dessa manhã [6 de dezembro], a polícia tomou de assalto o prédio quebrando portas e janelas.

Apesar das tentativas de discussão, a FGTB reagiu como a pior das imobiliárias entrando com procedimento de urgência unilateral frente ao Tribunal (precisamente o que a FGTB incrimina da parte do patronato nos conflitos sociais!), dando o pretexto de que a ocupação atrapalharia o “início dos trabalhos”, que não é nada mais que realizar uma alvenaria num muro e a retirada do aquecedor (prática bem comum entre os especuladores imobiliários), e, finalmente, mandar a polícia. A única diferença entre a direção da Central Geral e os proprietários ordinários é que a direção sindical fingiu que queria dialogar, enquanto enviava os policiais.

La Pétroleuse, 6 de dezembro de 2011.

sábado, 19 de novembro de 2011

Feira Anti-Consumismo



O marketing nos condiciona a ver necessidade de consumir aquilo que não precisamos. Não compre, troque, doe! Estimule o espírito solidário, não sujeito à lógica de mercado.





terça-feira, 1 de novembro de 2011

Atenas: Abertura do Espaço Social de Saúde na okupa PIKPA

Um novo projeto auto-organizado, o Espaço Social de Saúde, está atendendo desde terça-feira, dia 11 de Outubro, na okupa PIKPA, próxima do cruzamento das ruas Timodimou e Antoniadou (“Petrina”), no bairro Ano Petralona (não muito longe da estação de metro de Petralona).

Frente à exclusão social de um sistema sanitário já desmantelado, que afeta cada vez mais pessoas, a assembleia popular local tomou a decisão de tentar, pela segunda vez nos últimos anos, erguer un espaco auto-organizado de saúde.

Os serviços gratuitos prestados serão de atenção primária e relacionados diretamente con um espaço para a recepcão de pacientes, que serão atendidos por pessoas qualificadas da área da saúde e outros residentes voluntários.

Durante o mês de Outubro, o Espaco Social de Saúde estará aberto todas as tardes de terça e quarta das 17.30 às 20.00 horas. A assembleia do grupo de trabalho encarregue de erguer o espaço se reúne todas as quartas às 20.00 horas, na okupa PIKPA.

Traduzido por Squat Korr-Cell

Fonte: http://pt.contrainfo.espiv.net/2011/11/01/atenas-abertura-do-espaco-social-de-saude-na-okupa-pikpa/



domingo, 23 de outubro de 2011

Primeira Oficina de Anarquismo na Okupa Timothy Leary





Dia 29/10 às 14:30 haverá a primeira oficina de anarquismo na Okupa Timothy Leary. Segue o texto, bem introdutório,em pdf:

http://gatopreto3.no.sapo.pt/downloads/Nicolas_Walter_-_Do_Anarquismo.pdf


Compareçam, ajudem a contribuir na construção desse espaço libertário em Campinas! (A)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Chamado a Solidariedade Internacional: Okupa Flor do Asfalto

[Espanha] Abertura de novo espaço anarquista em Madri acontece neste sábado

[Neste sábado, dia 1º de outubro, será aberto ao público o Komplexo Okupado Autogestionado Laberíntico Anarquista (KOALA) como novo Centro Social em Madri, com diversas atividades: apresentação dos grupos envolvidos no projeto, comedor vegano, concerto acústico, oficinas, entre outras iniciativas.]

Comunicado público da assembléia do KOALA:

O Komplexo Okupado Autogestionado Laberíntico Anarquista (KOALA) foi okupado no bairro de Adelfas, no distrito central de Retiro, em um ato de reapropriação do solo urbano de Madri submetido à especulação de algumas poucas pessoas sem escrúpulos que preferem deixar milhares de metros quadrados construídos vazios antes de dar um uso.

Neste caso, o edifício okupado foi a antiga fábrica da multinacional francesa L’Oréal, uma empresa que abandonou este imóvel gradualmente nas últimas décadas, após demitir a maioria de seus funcionários, e que é tristemente conhecida pela exploração da população e matérias-primas no Terceiro Mundo, pelo seu sexismo e classismo publicitário e assassinato em massa de milhares de animais não-humanos com o mais que indesculpável pretexto de testar seus cosméticos.

Realizamos este ato de ocupação de um imóvel vazio, porque acreditamos que a propriedade privada é um método que utiliza o Estado para submeter a um salário que se funde com hipotecas de aluguel, ou contas, de modo que um edifício não é de quem o compra e deixa abandonado, mas de quem o usa e dá vida. Somos anarquistas porque acreditamos que qualquer organização estatal serve a esses poucos proprietários para oprimir outras pessoas e submetê-las a seus ditames, afastando-as com tal acumulação de propriedades e abafando sua capacidade autônoma para decidir sobre suas próprias vidas; e também porque rejeitamos qualquer medida tomada pelo Estado para lidar com esses problemas, chame-se transferência de habitação pública, aluguel reduzido para estudantes ou outros benefícios sociais para comprar um teto, uma vez que estes só servem para perpetuar a miséria do povo, enganado-o e desmobilizando-o, ademais tentando esconder a raiz deste problema, que é a existência do próprio Estado, da propriedade privada e da autoridade de algumas pessoas em detrimento de outras.

Apelamos a toda individualidade interessada, e especialmente do bairro, a passar pelo edifício, assim como a qualquer de suas palestras, debates, oficinas, jantares, festas… e ao ginásio, (…) que operam neste novo Centro Social.

Esperamos da mesma forma em fazer um bom trabalho com o bairro, dando um lugar de ócio alternativo e afastado dos rolos mercantis e autoritários desempenhados pelo Estado, como fomentando a auto-organização para resolver os problemas específicos sempre existentes em cada bairro e distrito, e incentivando a sua participação nos debates reais e conseqüentes que não têm lugar nos meios de comunicação oficiais a serviço da ignorância e estupidez.

Para quaisquer questões, dúvidas ou sugestões, pode contatar o KOALA enviando uma mensagem para anarkoala@riseup.net, ou visitando o blog em www.anarkoala.wordpress.com, ou comparecendo no espaço em qualquer de suas atividades públicas em 26 de la C/ Adelfas.

Assembléia do KOALA.

domingo, 25 de setembro de 2011

Ato em defesa da Ocupação Flor do Asfalto e contra os despejos e remoções

A Ocupação "Flor Asfalto", um espaço de moradia e cultura com quase 5 anos de existência, corre risco de despejo. Lá se realizam uma série de projetos como agrofloresta, oficinas, debates, exibição de filmes, saraus de poesia e a mais diversas manifestações artísticas de resistência.
A política do Estado e a da especulação imobiliária é essa, expulsar os pobres do centro do Rio de Janeiro, seja pela expulsão "branca"(aumento dos aluguéis) ou pelas remoções de comunidades e despejos. O projeto "Porto Maravilha", dentro dessa ótica visa expulsar os moradores de ocupações da região para elitizar a área, atraindo capital privado.
Recentemente os moradores dessa ocupação foram surpreendidos por uma nota de despejo em nome do projeto "Porto Maravilha" que tratava de um prazo para a saída dos moradores com a data limite de 30 de novembro.(aparentemente conseguiu-se estender esse prazo em mais dois meses)
Em reunião no dia 24, contando com uma série de apoiadores, decidiu-se pela realização de um grande ato no mesmo dia 30, denunciando não só a situação da Flor do Asfalto, mas também toda a política do Estado e do capital, que vem assolando as comunidades, como a do Morro da Providência.

Hora sexta, 30 de setembro · 15:00 - 19:00
Localização Rua Rodrigues Alves, 535

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Corfú, Grécia: Invasão policial na okupação de Elea


Na segunda-feira, 19 de setembro, forças policiais de Corfú, com um mandado judicial, invadiram a Okupa de Elea, localizada nos arredores da capital da ilha, não se encontrando lá nenhum dos seus ocupantes. Os polícias arrombaram a porta do espaço e vasculharam todos os cantos, presumivelmente atrás de drogas e “imigrantes ilegais”. Após algum tempo retiraram-se, deixando o local numa desordem total. Levaram as atas das reuniões da okupa e… um fogão! Os companheiros já se encontram de novo na Okupa.

Não é a primeira vez que a okupação de Elea recebe uma agressão. A invasão foi precedida, no passado, por uma irrupção por parte de um corpo especial da polícia, um ataque a um imigrante, nas proximidades do espaço, e um incêndio.
Também, há poucos dias,ocorreram ataques incendiários na okupação Kouvelou em Atenas e um ato de intimidação em Tessalônica, na okupação Libertatia. Trata-se, sem dúvida, de um ataque concertado. O poder teme que a revolta social transborde dentro em pouco e tenta travar essa possibilidade mediante a ativação dos seus reflexos fascistas.

SOLIDARIEDADE É A NOSSA ARMA!
MANTENHAM BEM LONGE DAS OKUPAS AS VOSSAS PATAS!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Conversa Libertária sobre Feminismo - Imagens







Imagens realizadas no dia 17 de Setembro de 2011 nas Conversas Libertárias sobre Feminismo e Oficina de Stencil para pintar camisetas no espaço autonomo Timothy Leary de iniciativa do Coletivo Feminista de Campinas, preparativos para a Marcha das Vadias que ocorrerá no dia 24 de Setembro 2011 em Campinas, as 9h na praça da Catedral. Veja também o video chamando a marcha: Marcha das Vadias em Campinas

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Conversa sobre Feminismo e oficina de camisetas!


Atividade do Coletivo feminista Campinas - Marcha das Vadias

Conversa sobre Feminismos e pintura de camisetas com estêncil

Traga sua camiseta!

dia: sábado dia 17/09/2011 as 15:00 hs local: Zona Autônoma Timothy Leary

inscrições: contatocoletivofeminista@gmail.com

Preparando para Marcha das Vadias em campinas dia 24/09/2011 - veja chamada:

http://www.youtube.com/watch?v=Jg9HzYRaVwA

Saúde e anarquia!



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Desalojo da flor do asfalto‏

No dia 5 de setembro as 19 horas,dois policiais chegam prepotentes na porta da ocupação FLOR DO ASFALTO com fuzis nas mãos gritando que atirariam na cachorra caso ela os mordesse,depois de ameaças de derrubar o portão abrimos a porta,eles pediram alguém com documento e entregaram uma notificação,esta do desalojo já marcada pra acontecer no dia 30 de setembro.
Diante de momento t
ão sensível,decidimos não cancelar nenhuma das atividades no espaço programadas pra este mês,pelo contrario,queremos efetiva-las com todo o tesão e energia que possamos,nossas propostas e nosso kotidiano não se enfraqueceram por conta desse alarme.

Chama-mos pela solidariedade internacional neste dia,que todxs as flores espinhosas manifestem sua raiva ao existente do modo que lhxs parecer mais interessante.

Enviamos um salve pra todxs xs compas que queiram vir partilhar desse momento de luta conosco,precisamos de apoio.

Que a solidariedade ecoe pelos quatro cantos....

Viver hoje no caos do porto, é como andar em uma corda bamba com os olhos vendados...

Mantemos o equilíbrio, mesmo sabendo que a queda é inevitável...

Formado por diversos coletivos inerentemente nômades, diversas mãos, energias e ganas pulsam e pulsaram por aqui, deixando essa terra aterrada cada vez mais fértil.

Mãos se calejaram, lagrimas escorreram, controvérsias, rupturas, desentendimentos e latências emotivas fluem e contaminam o ar, contaminam de rebeldia, questionamentos, esses ares tão densos do porto.

E hoje, nos selvagens, estamos ilhadxs num imenso mar de concreto, o Porto Maravilha nos cerca, nos sufoca.

Xs ocupantes, moradores vizinhos a Flor, aceitaram o acordo com a prefeitura e saíram com um aluguel de miséria nos bolsos e sem expectativas de uma moradia.

Agora onde antes viviam famílias pobres, vivem hoje operários, seguranças privados e maquina que destroem tudo, o inimigo mora ao lado.

Para nós movimentar-se, não cair na inércia tem sido a estratégia usada pra se contrapor ao presente momento, é nesse sentido que, de dentro dessa okupa, vociferam comunicados que explicitam o posicionamento de suxs ocupantes, visando a criação de laços de solidariedade que grite e ecoem mais alem das linhas imaginarias da cidade do Rio de Janeiro,já que os mesmos laços,em momentos como este,são sem duvida o maior arsenal que xs oprimidxs rebeldes podem encontrar.

Movimentar-se! Essa é a palavra! Convidamos a todxs aquelxs que já passaram e construíram vivencias de resistência ativa, que experimentaram novas formas de convívio, que desconstruiram(com êxito ou não) nesse pequeno oásis em meio ao caos do porto,pelo qual nos apaixonamos.....

Convidamos aquelxs que nunca pisaram nessa okupa,convidamos corpos libertários pra comemorar o quinto ano de amor e ódio na Flor do Asfalto.

Nesses cinco anos muitas coisas foram produzidas neste espaço por diversos coletivos com diversas combinações, pensamentos, estratégias e discórdias.

A Flor não é provavelmente, e não foi (pelo menos em longo prazo), o que cada um que passou por aqui gostaria que ela se tornasse.

A Flor é um organismo mutante, vivo, esquizo,um processo sem fim,uma potencia que nescessita das suas fragilidades como arma de mutação,como um vírus,uma enfermidade que fortalece a vida e cria anticorpos...

A Flor é o melhor de cada um... E o nosso melhor é também o nosso pior...

A Flor de fato não é um mundo ideal, mas sim a desconstrução do existente colocada em campos mais férteis,a desconstrução de uma utopia idílica,tem Utopia própria e é tão pautada na realidade quanto entregue as rupturas que se propõe.

Há quem sofra por experimentos mal sucedidos, há quem sofra por muitas vezes uma falta de prudência geral durante o processo, mas as ganas estão pulsantes, e cada pirata leva consigo o que deseja levar, se existem frustrações por demasiadas divisões: coletivo e individuo, eu e mundo; por demasiada rigidez, deve-se lembrar que a desconstrução e a ruptura não é fácil. Que nossa situação enquanto seres que tem ganas de libertar-se é precária, isso devido a nossa criação, devido ao nosso mundo e...

Aceitação, não acomodação e o cuidado para com nossas fragilidades é um primeiro passo para essa mudança que tanto desejamos.

Essa carta é um convite,um urro esbravejado dessa região litorânea,urro esse que voa a quatro ventos,a terras distantes,pra que outras matilhas venham.

Convite para os que viveram aqui,e para os que ainda não conhecem o espaço,essa carta também trás uma mensagem de apelo:

ESSE É O ÚLTIMO ANIVERSARIO DA FLOR

ISSO PORQUE DIANTE DA ATUAL AMEAÇA DE DESALOJO RESOLVEMOS ADIANTAR O ANIVERSARIO E COMEMORA-LO NO DIA 24 DE SETEMBRO,DIA DA GIG EM REPUDIO A REVITALIZAÇAO.

No mais um NANASMU bem forte e intenso a todxs que de diferentes cantos e de diversos modos estão direcionando suas energias na luta contra o existente.

A todxs xs Squats no Brasil que estão correndo risco de desalojo: Que o grito de resistência fale mais alto e ecoe em vossxs corações insubmissos!

MORTE AO ESTADO

VIVA A ANARKIA

UM DESALOJO OUTRA OCUPAÇÃO!!!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

[Blumenau - SC] Squat Korr-Cell em risco de desalojo

Dxs companheirxs do Squat Korr-Cell


Olá a todxs!!!

É com um feu muito amargo na boca que viemos lhes trazer este informe desagradáve!

Hoje dia 1 de setembro ou seja, agora a pouco por volta das 14:30, cinco homens que se identificaram sendo um deles do cartorio - acreditamos ser do cartorio de imoveis -, um engenheiro, dois dos quais não conseguimos indentificar e um advogado representante da familia - segundo o advogado dizia representar os herdeiros e o interesse da familia e do imóvel (da casa) - disseram que esta teria sido vendida sendo em seguida demolida no prazo de 30 dias, que era o tempo que tinhamos para desocupar a casa. Já o engenheiro tentava nos oferecer dinheiro a todo o instante, com o qual segundo ele poderíamos comprar um terreno em outro local com escritura e tudo e que poderíamos levar todo o entulho da casa( squat) e construirmos outra, a eles interessava somente o terreno. Nos defendemos alegando vários fatos, inclusive que tinhamos conhecimento jurídico da casa e de nossos direitos.
A conversa tomou um rumo nervoso quando um destes sacou o celular e bateu uma foto de um dos ocupas da casa. Quando pedimos que deletasse a foto este fez de conta que o tinha feito. Insistimos que nos mostrase o celular para termos a certeza que tinha mesmo deletado, como ele não quis e começou a se afastar do portão, a conversa tomou um rumo extremo e um dos ocupas saiu correndo para dentro do espaço para pegar a chave do portão e ao abri-lo. A tentativa era tirar das mãos deste a maquina e deletar a foto nem que fosse a força. Foi quando os cinco sairam correndo, atravesaram a rua, entraram em seus carros e sairam cantando pneu. Nossos nervos se exaltaram com a situação e um estado de choque seguido de um desanimo total nos tomou. Mesmo assim conseguimos entrar imediatamente em contato com um advogado que nos orientou seguindo o que tinhamos lhes contato. Segundo o nosso advogado deveríamos ficar tranquilos já que estes não tinham em mãos nenhum documento, e nem nós assinado papel algum. Não sabemos ao certo qual será o proceder destes indivíduos com a casa, se é somente uma especulação imobiliária, uma ação cível e legal dos proprietários. Fizemos uma consulta via internet sobre o advogado já que este nos deixou seu cartão, e constatamos que realmente ele é quem diz ser. Em seguida ligamos de um celular anonimo nosso ( atraves deste não tem como identificar o endereço ou nome de algum de nos) para o advogado do proprietário do imóvel na tentaiva de fazermos umas sondagens especulativas e com isso descobrir algo a mais, já que quando estiveram aqui a poucas horas atrás não houve um dialogo mais prolongado. Segundo as informações do advogado via celular o proprietário da casa não quer nos tirar a "força da casa", mas sim, está disposto a uma conversa (pois sabe de nossos direitos já que estamos há quase 6 anos no espaço) e indenização ou uma troca por um terreno em outro local, como também, todo o entulho disponível da casa (até aqui nada de novo além do que já havia nos falado pessoalmente). Segundo o advogado, a casa tem uma dívida de 40 mil reias com a prefeitura devido ao i.p.t.u atrasado e que por este motivo foi feito um acordo entre o proprietário do imóvel e prefeitura e esta dívida foi quitada e por isso o proprietario já conseguiu um comprador (pessoalmente falou que já havia vendido a casa...) e que também a casa está realmente em processo judicial na questão inventário, e isto leva mais tempo para nos retirar da casa e eis o motivo da tentativa de aproximação.
Já entramos em contato com um ex ocupa, cujo pai é advogado, e marcamos uma conversa para sabado( 03/09) a tarde.
Ate então não temos uma idéia concreta do que realmente iremos fazer. Mas até o presente momento a idéia é resistir aos passos que as coisas caminharem.

Enfim a curiosidade e ansiedade nos toma por inteiros.
Infelismente fomos pegos de surpresa, além de sermos poucos no espaço para nos movermos com tal situação.

A todxs xs Squats no Brasil que estão correndo risco de desalojo:
Que o grito de resistência fale mais alto e ecoe em vossxs corações insubmissos!


Por: Squat Korr-Cell

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

1º Sarau Marginal Literário



É com um imenso prazer e satisfação que venho dizer que a Biblioteca Comunitária Prof. Waldir de Souza Lima realizará, juntamente com @s morador@s e colaborador@s da Okupação de Campinas, o 1º Sarau Marginal Literário na Zona Autônoma Timothy Leray, sábado, dia 20 de Agosto de 2011, à partir das 18:30.
A entrada para a atividade é gratuita, sinta-se à vontade para chegar e participar conosco livremente! Venha recitar poesias, tocar umas músicas, realizar performances ou mesmo comparer para assistir e prestigiar o evento, que além de bacana, será muito bom para todos nós compartilhar essa troca de ideias e esperiências nesse lindo espaço alternativo que é a Okupa em Campinas.
A casa está aberta e é de tod@s! É só chegar!
Para entrar em contato e conheçer o trabalho do pessoal da Zona Autônoma Timothy Leary: www.OKUPATLEARY.blogspot.com

quarta-feira, 10 de agosto de 2011




Completando um mês de resistência, a OKUPA TIMOTHY LEARY (O'K'UPA-> Diferencia-se de OCUPA, pois esta última serve apenas como moradia, enquanto a primeira serve para fins políticos) Enfrenta grandes desafios: Que predefinições devem existir num espaço de convivência libertária? QUAIS características do sistema devemos nos apropriar, de quais direitos devemos reinvindicar e quais RUPTURAS devemos ter?

Focault define o homem contemporâneo como um homem 'assujeitado', ou seja, um homem construído por uma elite arquiteta do homem. Uma verdadeira liberdade então compreenderia o conhecimento completo das possibilidades, e o direito à escolha do caminho a seguir.

Existe a 'liberdade para ser machista'? 'liberdade à alienação'? 'Liberdade para reproduzir uma cultura homofóbica?', 'Liberdade ao tiranismo de opinião?'

Claro que a pedagogia libertária trabalha com formas muito mais amplas do que apenas suprimir tais culturas brutalmente. Porém até que ponto deveremos ser tolerantes a elas? Até que ponto há garantia que com nossa tolerância, a cultura oposta está aprendendo com a cultura libertária, e não o contrário?

Não somos românticos. Não podemos ser. Só podemos trabalhar com o que a experiência nos mostra. Fugir da realidade quando se trata de assuntos de tática e estratégia é colaborar com a derrota.

CASA OKUPA TIMOTHY LEARY É UMA CASA LIBERTÁRIA PARA LIBERTÁRIOS. Está aberta para todos os visitantes de bom grado, mas para permanecer, é preciso nada mais nada menos que AMAR LOUCAMENTE A HUMANIDADE. É uma casa-ferramenta, pois se trata não apenas de querer nossa liberdade, mas da humanidade por inteira. Amostra de vídeos, arte, biblioteca, oficinas, estúdio de música. É TUDO PELA LIBERDADE. Pela EDUCAÇÃO LIBERTÁRIA.

Não pensem que por isso não sabemos nos divertir. SABEMOS. Temos a loucura dos velhos piratas no sangue, a anarquia dos índios tropicais e o espírito aventuresco de colocar Rimbaud no chinelo.

A questão é que, divertir-se às custas do atraso do projeto é demosntração apenas de uma manifestação de espírito de porco, e não será tolerada. Ria a cada momento, Foque no seu horizonte o velho sonho, da vida sem opressão, do respeito da convivência entre todos, uma vida sem bloqueios, este velho sonho de todos aqueles que um dia experimentaram ou vão experiementar o vôo dos pássaros centenários.

domingo, 17 de julho de 2011

Okupa & Almoça!



Sábado de atividades, almoço vegano, churrasco em seguida (sem briga)
Início das atividades de pintura.


Próximas etapas:
-Concluir a pintura
-Corre da água (acertar encanamento)
-Forçar o prefeito a assinar nossa estadia >:D
-O projetor
-Terra organica e sementes da composteira
-banheiro seco
-Móveis, almofadas, cadeiras, mais moveis, a estante dos livros, etc.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

9 de Julho, o nascimento

Com todos os contratempos ainda não havia tido um tempo para descrever os processos de como se deu a ocupação e seus problemas e soluções;

Como alguns devem saber a energia e disposição de campinas é um pouco escassa; Desde que encontramos casa conseguíamos nos reunir em muito poucos para o início das atividades e tornar o espaço habitavel...Nosso maior problema foi exatamente esse, encontrar pessoas suficientemente dispostas a ocuparem o espaço e transformá-lo; Iniciamos a limpeza em 5, retirada dos matos, poeira, água que estava inundando parte da casa... Até aí a casa estava pronta pra ser tomada, porém sem gente o suficiente pra reivindicar o espaço...cadeados foram trocados, vizinhos reclamaram etc

Essa foi a primeira leva...

Então foi marcada a segunda leva pro dia 9 de Julho, data oficial do nascimento da casa...Foi feita uma divulgação, principalmente durante uma passeata, e as pessoas brotaram e brotaram. A casa terminou sendo descoberta e estava sendo frequentada por usuarios de crack, e perdemos toda a limpeza anterior (havia bosta pra todo canto...)

Vários trampando, vários dando o melhor de si pelo espaço, a coisa fluiu. No mesmo dia a casa estava limpa novamente, podia-se pisar no chão, haviam alguns móveis e retiramos o resto do lixo...Desde então há moradores todos os dias. Ainda há (poucos) problemas com frequentadores da casa...Alguns pudemos pedir que deixassem de aparecer, outros foram mais hostis, e enquanto o espaço não ganha notoriedade com a vizinhança nem temos porte para segurar algumas tretas, tivemos que ceder. Isso não seguirá.

Os vizinhos mais proximos agora já nos conhecem e apoiam a causa, timidamente. A polícia (???) chegou a aparecer e disse apoiar-nos também, pela iniciativa do centro cultural.

Há 2 quartos nos fundos, como mostra a planta. Um deles está ocupado por 2 moradores, usuários também, que estão aí desde a mais tempo. Estamos em relação diplomática, os BO's podem dar problema pra casa inteira, inclusive se frequentarem menores por lá. Porém são pessoas que nos respeitam e apoiam, dialogam, etc... Ficamos por aí com eles. À medida que a casa comece a exercer atividades a situação se resolverá por si só.

O Squat não foi definido tribalmente, é plural...Está aberto para artistas, "hippies", "punks", góticos etc...Acho que falo por todos por dizer que não estamos muito interessados na 'capa', todo aquele que queira contribuir para a causa libertária, o desenvolvimento cultural e autonomo, etc...Pode vir. Sempre lembrando disto: Uma casa libertária, autônoma, uma zona autônoma! Todo o suporte aos movimentos libertários!

Avante!


Fotos do dia da okupação:





quarta-feira, 6 de julho de 2011

O Espaço ANTES:

seguida das imagens de como estava a casa antes da okupação:
















E sim, excremento humano:


CASA OKUPA TIMOTHY LEARY



CAMPINAS:

Suja, cinzenta, sem graça...Protótipo rural de São Paulo. Suposto pólo estudantil. Só quem já arrancou os cabelos numa terça feira viu que esta não é uma cidade disposta...Exceto quando a disposição chama-se "DINHEIRO".

Surge uma nova (nova?) opção: Os Espaços Autônomos!!!

Do que se trata?

-Primeiramente recomenda-se familiarizar-se desde já com o conceito de autonomia: Não espere, faça. Insurja. Manifeste. Construa. Apoiem-se. Criatividade. Aprenda, use!

Zonas Autônomas Temporárias: Espaços fora do mapa, caminhos piratas, grupos de afinidades unidos pela rejeição ao sistema coercivo. Ânsia de liberdade; Qualquer lugar é uma zona autônoma. Sua casa, o chão embaixo dos seus pés, um picnic, uma festa rave. Serão sempre temporários, pois o motor da história sempre cairá sobre os espíritos livres. Inveja, convicção, não se sabe. Cada zona será uma experiência à parte.

Conceito aplicado aos centros Urbanos:
Casas okupadas. Devido especulação imobiliária, várias casas estão fora de uso nas metrópoles, algumas em boas condições esperando por um morador disposto a pagar, outras caem aos pedaços, que abandonadas, permanecem inertes em nome do direito à propriedade, enquanto centenas moram nas ruas ou em barracos mal acabados.

Casa Okupa "Timothy Leary", uma homenagem ao nosso papa psicodélico, reorganizador das religiões pessoais, êxtases internos, luz sem dogma.!


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NOVA ZONA AUTÔNOMA EM CAMPINAS.
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VENHA CONTRIBUIR! Uma casa de dois andares, abandonada a mais de um ano, entregue ao mofo e à sujeira.
Com boa vontade e trabalho conjunto, poderá vir a ter:

-Sala de estudos
-Sala de exibição de filmes (Na busca por um projetor)
-Espaço para festas
-Quarto para moradores temporários ou permanentes, praticando a hospitalidade aos viajantes de passo na cidade
-Atividades de Permacultura, construção de tecnologias renováveis (chuveiro solar, composteira, etc)
-Espaço para aulas, oficinas
-Estudio de música (Sim, é possível!)
-Biblioteca aberta e popular

E o melhor: Um espaço nosso, sem vigilante vir dizer que você não pode por o pé no banco. Espaço nosso, autônomo! Nossas regras, nosso estilo de vida, nossa vida. Não garantimos duração alguma, mas quando cai uma zona autônoma, ressurge uma em outro lugar.

DIVULGUE!

Um brinde aos piratas nômades contemporâneos!



Dia 9 de julho, reorganizemos o espaço, tragam boa vontade para conversar com vizinhos, móveis, quem puder, material de limpeza, cobertores, colchões, cadeiras, tinta, pincéis, faixas, placas de madeira...Esta é SUA casa, trate-a como tal. Criemos e reinventemos! Limpe, Pinte, modele, instale, por aí vai...





http://pt.wikipedia.org/wi​ki/Timothy_Leary
http://pt.wikipedia.org/wi​ki/Zona_Aut%C3%B4noma_Temp​or%C3%A1ria
http://pt.wikipedia.org/wi​ki/Okupa